Sandra Silvestre, 18 anos, espera impaciente sua amiga Rosy Neves, 19 anos. Rosy não tarda e juntas marcam a passagem, como todos os dias, preocupadas em chegar às 7h30 na Faculdade Ibero-Americana, onde estudam línguas. Sandra e Rosy estão dispostas, afinal, não é segunda-feira e não precisam enfrentar a fila no guichê de passagem que, no início da semana, toma grande parte da área de circulação da Rodoviária.
As duas meninas querem ser tradutoras-intérpretes e, por isso, dormem todos os dias às 21 horas e levantam às 4h30. "Temos só cinco horas diárias para cuidarmos da gente, tomar banho, comer..." Elas gastam, por mês, mais de 40 mil cruzeiros e fazem questão de discriminar as despesas, demonstrando muita preocupação financeira. Quanto ao futuro, elas têm um objetivo: arrumar um bom emprego. Mas sabem que em Santos será difícil: "Eu gostaria muito de poder ficar aqui", afirma Sandra, com expressão de lamento, antes de entrar no ônibus.
O estudante de Publicidade, Nívio Peres Filho, embarca no ônibus seguinte da ponte rodoviária. Mas antes reforça o sonho de Sandra: "Quando me formar, gostaria de ficar aqui, mas não tenho muitas ilusões..."
Os ônibus se sucedem, todos lotados, levando estudantes - parte do futuro de Santos - e profissionais - parte de seu presente
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Fonte: Novo Milênio
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